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terça-feira, 25 de outubro de 2011

A Todos Aqueles Que Prezo (sabeis vós quem são...)


Uma manhã fria em outubro. Incoerências, imprevisibilidades. Contrariedades. Por mais que julguemos tendências e analisemos prudências, comportamentos tais jamais deixarão de existir. Somos espelhos do nosso ambiente. Nascemos e morremos em períodos menores que um dia. Vagamos entre razões e insanidades, vontades e resignações, lutas e entregas - isto se mostra numa freqüência avassaladora. Sentimos o peso dos sentidos, imposições e significados. Perdemo-nos na completa ausência das moralidades. Necessitamos de equilíbrio. (Mas, não obstante, nossas almas insistem nas extremidades...)
Meus atos recentes questionam a própria racionalidade. Riscos e mágoas, isso é tão somente a oferta que recebo. Fecho os olhos, vem-me o medo. Inseguranças. Miro o horizonte e desafio minhas fronteiras. Permanecerei na incompreensão alheia, alvo das condenações... Faz mal não!, faz mal não... Meus amores, admirações e meu respeito demonstrar-se-ão maiores que quaisquer desentendimentos. Se hoje busco a solitude, é porque me vejo incapaz perante os compromissos. Injustiças tamanhas de minha parte - exatamente por isso é que me ausento de exigências e expectativas. Àqueles que amo, resta-me apenas um pedido de perdão. Nada aqui dentro, com relação a todos vós, nada aqui dentro há de se apagar. No entanto, neste momento, abandonam-me as forças da beleza e da sublimidade. Serenidades, não consigo mais atuá-las. É preciso a revolta. As insubordinações... E, queridos senhores, haveis de admitir, não é mesmo justo que eu trilhe tais caminhos de mãos dadas. Trata-se de uma tarefa minha, tão somente minha.
Atuo agora com estranhezas, é bem verdade. (Feito manhãs frias em outubro.) Desprendo-me das considerações. Mas, não obstante, carrego comigo todas as lembranças, todos os semblantes. Gratidões, eternas gratidões. Sorrisos nos bolsos. O melhor de vós, apenas o melhor de vós...