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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Algumas Notas Consideráveis

Em primeiro e segundo lugares, sinto-me na incontida obrigação de esclarecer algumas condições imprescindíveis de minha parte nesse momento. Ainda que me cubra de esforços para evitar certos comportamentos, o ato de tecer explicações, absurdas ou não, perante minha vontade e o que mais preciso for, trata-se de algo inflexível, incondicional e irreversível em minha natureza - daí a razão de tantas palavras. Morro por tais e a partir de tais. É inevitável. Ademais, desejar-lhes-ia o perdão pela ridicularidade dos versos últimos aqui intrepidamente postados; aquilo foi tão somente um deslize inconsciente e ignorante advindo dos cantos infantis de minha mente equivocada. Isto não se repetirá; é uma promessa, senhores. Prezo pela boa literatura, por mais que as aparências possam tendenciar o contrário. Uma lástima - explicada, ainda que incorrigível.
Para manter a brevidade destas notas, continuo sem mais nem mais. Um projeto me veio aos devaneios meus: uma série de contos, uma personagem nada digna de nota - embora curiosíssima, confesso; talvez justamente por semelhante motivo -, ironias, cotidiano, e Victor Hugo. Pronto, eis o meu projeto! Até nome ele já ostenta, o que, diga-se de passagem, é uma raridade em meus processos de criação. Crônicas De Um Miserável - que meu ilustríssimo e meritamente estimado escritor francês me isente de culpa, um dia... Prometo-lhes o primeiro episódio ao longo dos próximos dias. Explico-me: eu já o escrevi, caneta e papel. Falta-me a completa convalescença de uma enfermidadezinha insolente para concretizar tal feito, digamos, em termos digitalizados. Sem celeridades, senhores - ora, mas que diabos estou dizendo? A urgência, coisa estranha, sempre se fez pioneira em minhas ânsias, e tão somente nelas, eh eh eh!... Nesta semana, ainda nesta semana!
Por último, agradecimentos. É com muito préstimo, o que jamais poderia ser diferente, que recebo comentários, críticas e congratulações durante esse primeiro ano - ainda incompleto - de Meio Copo Vazio. Idéias e vontades nascem e evoluem em meio a semelhantes constatações. Isso está acima das primeiras expectativas, ainda que eu nunca espere sucessos e gracejos direcionados à minha pessoa... Afinal, sou um ser ordinário, corriqueiro. Aceito a condição. Mas, não obstante, aprecio a arte de - ousar tentar! - escrever. Minha gratidão é sincera; um orgulho e uma vaidade, uma necessária nutrição.
(Um copo meio vazio, mas cheio de euforia!) Desejo-lhes uma boa vida. E boas leituras - que eu possa ajudar-lhes em tais!

2 comentários:

BECA disse...

adoro ler querido, vale a pena... bjs

Unknown disse...

O mais interessante nas suas explicações é justamente você explicando a necessidade de explicar-se! Não é a primeira vez que o faz, mas em cada uma parece ser perturbado por razões diferentes! Posso só dizer que adoro ler o Meio Copo Vazio, e que aguardo curiosíssima por "Crônicas de Um Miserável" ! Até lá!