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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Um Dia (ou crônica final)

"Mas um dia, um dia tudo estará resolvido..." - com semelhantes palavras dei início a esse ano e a este blog. Um ano se fez (ou quase) e se desfaz; o que foi feito? Digo, numa palavra, e com muito orgulho, pois, que inúmeros atos se deram por satisfatoriamente realizados - capítulos de uma história não mais tão anônima assim... Corações, condições, situações; pensamentos exteriorizados, constantes alternâncias, angústias compartilhadas. Conheci amigos, paguei contas, atingi objetivos pré-estabelecidos, conclui assuntos mal-resolvidos - segui em frente (sempre em frente!). Não obstante, continuei no mesmo lugar de sempre; um retorno talvez, quiçá um novo começo (quem sabe)... Incertas certezas, um dia de cada vez, dinamismo - aí estou eu, aonde quer que vá.
Experiências, tudo se tratou de experiências. Equivoquei-me, como sempre - é bem verdade. Mas, não obstante, não me neguei um momento sequer. E mesmo que mantivesse a incoerência, a estranheza e a excentricidade, toquei a alma feminina - ainda que houvesse sido um esbarrãozinho de meia pataca tão somente... Aos diabos!, eu sei que o consegui! E isto, coisa curiosa, isto se tornou a maior concretidão de meus passos ao longo dos dias tais...
Além disso, três décadas de vida - e os cabelos brancos, e as protuberâncias, e os rezingões -, pedaladas inconvenientes afora, espiadelas de praxe e o diabo a quatro. Sim, o diabo - o próprio... Afinal de contas, se não acreditas no diabo, ele acredita em ti, quá-quá-quá!
De algo que escrevi possuo vaidades. Ainda que vãs, sem sentido; vaidades. Sei da beleza, da sinceridade - da ironia, vê bem, isso é muito importante! - e da profundidade de tamanhos dizeres capazes de serem encontrados por aqui. Amores e vontades estão neles. Projetos futuros - e o melhor de tudo: já vivos e em prática - brotam aos montes no lado mais inefável e incompreensível de minha mente. Não obstante, perfeitamente tangível. Eu sou um livro aberto - e assim começo o novo caminho, os meus dias extremos.
Digo-te que perdi o meu medo da chuva. (A inquietude, jamais.) Lembranças remotas, uma leve ansiedade e nada mais. Que as águas façam o que devem fazer - assim como eu, palavras soltas por aí...
Estou pronto para o que virá. Continuarás tu comigo? Não importa, mantenho-te em minhas verdades.
(Um ano novo - ah!, quem não precisa dele?)

2 comentários:

E . Lima disse...

quero pedir-lhe desculpas pela demora de responder o comentário, mais ultimamente ando meia sem tempo!
Desejo tudo de bom nesse ano e em todos outros que estao por vir, e que ao longo do tempo possamos ter trocas de ideias (: beijo

Unknown disse...

Hahahahahaha, um apanhado geral não é? Posso dizer com orgulho que acompanhei, mesmo que do meu jeito meio lento, essa trajetória vivida em 2010, rindo, refletindo, me emocionando com os seus textos e só posso dizer - e desejar - que 2011, com a nossa vontade e ação, será um ano vibrante!!!